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POBREZA E A BÍBLIA - ANTIGO TESTAMENTO
"Aquele que tapa os seus ouvidos ao clamor do pobre, também clamará, e não será ouvido.” Provérbios
A
pobreza e a sua definição é complexa. Descrever a pobreza numa ótica bíblica
não é uma tarefa fácil para o teólogo cristão protestante do presente século,
afinal estamos em uma era de certezas teológicas rasas onde a maioria dos
cristãos apregoa sobre uma vida abundante na terra. A cosmovisão de muitos
protestantes hoje, alicerçada na teologia da prosperidade[1], aliada ao capitalismo
selvagem e ao egocentrismo humano torna a questão desinteressante para alguns,
afinal o capitalismo, de acordo com o pensamento de muitos, torna livre o
homem, para que este alcance classes sociais mais altas, e o fato de alguns
serem pobres se deve ao fato de não se esforçarem o suficiente para saírem de
suas condições sociais.
Além da visão hodierna distorcida de alguns denominados protestantes, temos a
questão teológica do termo pobreza em si, que pode ser entendido de diversas
maneiras, como Barth (1986) assevera, pessoas socialmente privilegiadas podem
ser pobres: na saúde, intelectualmente, espiritualmente e nos seus
relacionamentos, em contrapartida uma pessoa pobre no sentido financeiro pode ser
rica nesses outros sentidos[2].
Mas
afinal quem são os pobres de acordo com a bíblia, haja vista a tendência de
alegorizar a interpretação da palavra pobre. O sentido bíblico não deve ser
entendido somente numa conotação socioeconômica, pois o pobre, biblicamente
falando pode ser uma disposição interior ou atitude da alma[3] (cf. MATEUS 5.3 ARC),
porém a interpretação do termo pobre não deve ser limitada a esse tipo de
entendimento, pois, a pobreza socioeconômica é uma cruel realidade que não podemos
fingir que não exista.
Em pesquisa aos vocábulos ligados à
palavra pobre e pobreza percebemos que a bíblia fala mais sobre o assunto em questão
do que outras doutrinas tão enfatizadas e ensinadas nas igrejas protestantes
hodiernas. São quase cento e setenta citações diretas dos vocábulos estudados
nesse item. A igreja precisa se preocupar com a essa questão, afinal Deus se
preocupa, pelo menos, é o que fica subentendido pelas pesquisas dos trechos
bíblicos.
O termo no hebraico mostra as
seguintes definições: aniy (yne) usada mais de trinta vezes com sentido
de homem rebaixado e aflito, tem o sentido de pobreza como consequência de
opressão politica, religiosa e psicológica esse termo aparece em Isaías 3.14,
ebyown (Nwyba)
que tem o mesmo significado de mendigo, pedinte, não saciado, carente,
necessitado, referente à classe social mais baixa, essas pessoas não conseguem
se tornarem independentes de outros devido suas necessidades não supridas. O
outro termo é ruwsh (vwr) que significa aquele que se torna
pobre por outrem, ser pobre, ter falta de, tem o sentido de pessoas
empobrecidas por ações de injustiças.
Há, também, o termo dal (ld)
traz o sentido de inferior, pobre, fraco, magro, pessoa inferior (cf. Amós
5.11). Tem o sentido de algo que está pendurado por um fio. E por ultimo os termos ra‘eb (ber),
faminto, de vigor combalido, aquele que não tem o que comer e chelaka (hklx), miserável, pobre, pessoa
infeliz, desafortunado citado em Salmos 10.4.[4]
A
base bíblica veterotestamentária de nossa argumentação para que a pobreza, e os
que sofrem com ela, seja um alvo a ser trabalhado pela igreja atual começa em
Gênesis, onde Deus cria todas as coisas. Inicialmente toda obra criatória
divina é considerada agradável, boa, amável (é o que se entende pelo adjetivo
hebraico bom, “towb”, citado em Gênesis 1.31).
A criação era perfeita e bela. Em meio à narrativa bíblica da criação, aparece
à criação do ser humano, que é narrada com um grau de importância sublime, a
formação dessa criatura se dá com um concilio divino, em Gênesis 1.26 é
declarado: “façamos o homem a nossa imagem e semelhança” (GRIFO NOSSO),
e assim o fez do “pó da terra”. O nome dado ao homem, Adão, vem do hebraico
“Adam” que tem a mesma raiz da palavra “Adamah”, que significa terra,
analisando a criação do homem a partir da terra pode-se concluir que o homem e
a terra são parte integrantes. No Congresso Brasileiro de Evangelização foi
dito:
O homem e a terra não entidades separadas. Eles têm uma serie de importantes relacionamentos e interdepências (...). Quaisquer dificuldades ou problemas que houver com a terra se refletirá no homem. Explode-se a terra e teremos o fim da raça humana. Polui-se a terra e se prejudica a vida na face da terra [5].
Após
a criação da terra e do ser humano, Deus entrega a terra às mãos do homem para
administra-la e prover seu sustento. Até aqui o homem não sabia o que era
poluição, queimadas, destruição, fome, desigualdade, discriminação, exclusão e
injustiças e só passa conhecer esses problemas após ter cometido o pecado. O
projeto inicial de Deus era formação de uma sociedade igualitária, mas, de
acordo com entendimento formado a partir do velho testamento as desigualdades
começa a existir após a queda do homem, Cavalcanti (1987) disse:
A tremenda verdade é que, se o homem não houvesse pecado, ele iria vivenciar plenamente este projeto de Deus em suas relações sociais; projeto esse em que nada de negativo que vemos acontecer através da historia, até nossos dias, teria talvez: tanto em relação à expressão cultural de civilização, como relação à questão social e econômica [6].
Diferentemente
de Rousseau (1975) [7],
que acreditava que as desigualdades entre os homens têm como base a noção de
propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante
de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes, para o cristianismo as
desigualdades está correlacionada com o pecado do primeiro homem, Adão.
O
principal argumento veterotestamentário para o combate da pobreza é o fato de
Deus ter criado o homem a sua imagem e semelhança. Essa imagem do divino mostra
que esse ser está ligado ao Criador e é por essa ligação que o ser humano passa
a ser “dignamente superior às outras criaturas” [8]. Esse pensamento
antropológico-teológico foi bem desenvolvido por Tertuliano, que acreditava na
objetividade da existência humana, que dizia que o ser humano foi modelado pelo
próprio Deus, uma obra maravilhosa que recebera a liberdade. Segundo ele, Deus
se dedicou totalmente a substância que depois de trabalhada com amor surge o
homem[9]. Dentro dessa perspectiva,
começamos a entender a dignidade humana que, em suma, não deve ser reduzida a
nem um tipo de degradação, seja ela qual for, inclusive a pobreza.
Por outro lado existe também o
argumento de que Deus criou a terra e a colocou a disposição do gênero humano,
para que este a dominasse com trabalho e sobrevivesse dos seus frutos. No livro
das Origens é relatado que todas as aves, peixes, animais terrestres deveriam
ser dominados pelo homem e os frutos, sementes, ervas serviriam de mantimento[10]. A disposição do criador
em entregar os frutos e animais para o homem leva-nos a afirmação que os bens
criados devem ser destinados a todos, sem que haja exclusões em detrimento da
vontade egocêntrica de uma minoria dominante. No Compêndio da Doutrina Social
da Igreja, que cita o Vaticano II[11], encontramos o
desenvolvimento dessa afirmativa, onde é declarado o sentido universal dos
bens. Essa afirmativa não implica que tudo pertença a todos, mas que fique
assegurado o exercício justo da distribuição dos bens para que todos usufruam e
tenha as condições de uma vida sem indignidade.
No livro de Deuteronômio,
especificamente no capitulo 15 e verso 11 fica patente que a existência de
pobres era contínua dentro da sociedade hebreia, mas mesmo com essa afirmativa
fica visível a vontade do Divino quando se é ordenado: “... para que entre ti
não haja pobre...” (DEUTERONÔMIO 15.4 ARC). A vontade divina não pode ser
entendida com uma promessa a ser cumprida por ele, mas uma ordenança a ser
seguida pelo homem. O ser humano tem uma gama de possibilidades de realizar-se
consigo e com os outros, portanto fica plausível que a diretiva divina é que
aquele crie realidades para que não haja nem um tipo de exclusão.
Existiam leis que protegiam e davam
auxilio aos pobres, mas adiante, no item 3.2 trataremos especificando as
figuras da exclusão na antiguidade (órfãos, estrangeiros, viúvas, etc.) e o que
o antigo e novo testamento diz a respeito. Mas salientamos que nas relações
sociais com o pobre eram vetados os maus tratos ou opressão (DEUTERONÔMIO
24.14), a usura (ÊXODO 22.25) e a injustiça (LEVÍTICO 19.15). Nos cultos
religiosos, o pobre não podia ser excluído por não ter condições de ofertar
sacrifícios, mas havia determinadas ofertas que se enquadrariam de acordo com
as posses do ofertante, quanto menores fossem suas posses, menor seriam os
animais sacrificados, ou ofertas entregues aos sacerdotes.
A mais profunda ideia social ante a
pobreza pode ser analisada a partir de Levítico 19.18, “amarás o teu próximo
como a ti mesmo”. Esse imperativo, expressa o mais alto ideal para a
convivência do ser humano, é a ideia da responsabilidade pelo outro e isso não
é uma opção, mas uma ordem que deve ser parte continua da vida do homem,
enquanto gênero. A prática dessa ordem não deve ser visada com meio de obtenção
de reconhecimentos, isso deve ser entendido como uma única maneira de
viver. Amar ao próximo como a si mesmo
eis o desafio de Deus para com o Seu povo. A sociedade hebreia que estava em
formação no deserto, deveria ser formada a partir desse principio, esse deveria
ser o norteamento de toda relação social. As leis deveriam ser justas, o
governo deveria ser administrado com equidade, às negociações deveriam ser
praticas com ética e justiça. Tudo visando o bem estar do outro. Pensando dessa
forma não poderia haver praticas trabalhistas escravagistas, abandono,
subjugação pelo poder, etc.
Durante período deuteronômico surge
um dos primeiros sistemas fiscais que se tem conhecimento, o dízimo. A decima
parte de tudo que era produzido por todos eram destinado ao sustento dos
sacerdotes, viúvas, órfãos e estrangeiros. De acordo com os textos de
Deuteronômio 26.12,13 e 14.28,29 mostra que os dízimos arrecadados serviriam
para auxiliar os pobres.
Os livros históricos do antigo
testamento registram o inicio da nova terra prometida por Deus à Israel. No
inicio entendemos que não havia desigualdade e pobreza, a terra conquistada
havia sido distribuída de maneira igual entre as tribos, e estas redistribuíram
de maneira igual entre as famílias. Porém com o tempo àqueles que foram
escravos no Egito, passam a oprimir e escravizar seus irmãos na nova terra. O
modelo patriarcal que trazia uma sociedade mais justa que vivia segundo os
mandamentos do Deus de Israel, foi substituído pela monarquia. No livro do
profeta Samuel fica registrado as consequências que esse novo tipo de sociedade
traria a vida da nação, os filhos serviriam de servos para construir armas,
guerrear e trabalhar nas lavouras, de tudo que fosse produzido o melhor seria
direcionado para o rei e seus servos, os dízimos que serviam para os pobres
passam a ser entregue aos oficiais da monarquia e as filhas serviriam ao rei
como padeiras, perfumistas, cozinheiras. A monarquia fixada dava direito ao rei
e seus oficiais a usufruírem dos bens produzidos pela nação explorando como se
achasse conveniente. (1SAMUEL 8.10-20)
Os autores dos sapienciais bíblicos
falam da questão da pobreza em vários trechos. O livro de Jó elenca o fato de
Deus proteger e ouvir os pobres em detrimento dos feitos perversos dos ímpios.
Podemos encontrar declarações como: “[os ímpios], assim, fizeram que o clamor
do pobre subisse até Deus, e este ouviu o lamento dos aflitos” (JÓ 34.28) e
“quanto menos àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima
ao rico mais do que ao pobre; porque todos são obras de suas mãos”. (JÓ 34.19).
Ainda no mesmo livro existem denuncias de pobres sem socorro, desamparados e
que tem seus direitos negados[12].
Jó.
Nos salmos 10 existe um clamor pelo
auxilio ao pobre, o autor clama a Deus, pois, os ímpios perseguem o pobre e os
necessitados são destruídos. Diante desse sofrimento o salmista clama:
“Levanta-te, SENHOR! Ó Deus, ergue a mão! Não te esqueças dos pobres.” (SALMOS
10.12 ARA) e mais adiante, nos Salmos 12.5, Deus diz: “Por causa da opressão
dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o SENHOR;
e porei a salvo a quem por isso suspira”. Os salmos mostram Deus como àquele
que não fica passivo ante ao clamor do pobre, podemos averiguar isso em uma rápida
leitura nos trechos 132.15, 109.31 e 12.5.
Agora vejamos o que ensina os
Provérbios do velho testamento. Os textos 14.31 e 17.5 ensinam que os que
oprimem ao pobre insultam ao criador. Mais uma vez o antigo testamento lembra
que o homem foi criado a partir de Deus, e este não permite que aquele sofra
com as desigualdades impostas pelo poder de outro. O livro de Provérbios
ensina, ainda, nos trechos 22.9 e 14.21, que aqueles que se compadecem do
necessitado serão abençoados ao passo que os que não cuidam dos pobres serão
amaldiçoados (PROVÉRBIOS 22.16 E 28.17). Há também uma alusão muito
interessante aos pobres que vivem nessas condições por serem preguiçosos, a
primeira parte do capitulo 6 e trechos do capitulo 23 e 28 desse livro trata justamente disso. A passagem de
implicação forte nesse livro é a que se segue: “Aquele que tapa os seus ouvidos
ao clamor do pobre, também clamará, e não será ouvido.” (PROVÉRBIOS 21.13, TB)
A pobreza, que de acordo com os
preceitos deuteronômicos não poderiam fazer parte da sociedade hebreia,
sociedade esta que serviria de modelo, é enfaticamente denunciada pelos
profetas. Isaías revela que Deus começa a julgar os anciãos e seus lideres por
causa total desprezo pelos pobres, ele ainda fala de homens que fraudavam os desvalidos
e legisladores que criavam leis injustas que reprimiam o direito dos pobres[13]. Mostra, também, no
trecho 5.8 homens que juntam propriedades e não deixam espaços para os pobres
terem suas moradias. Esse profeta revela, ainda, que o Messias prometido traria
um reinado de justiça, uma leitura nos trechos 11.4, 29.19 evidencia o que
afirmamos. Por fim existe a promessa em Isaías 32.7 de serem agraciados todos
aqueles que acolhessem os desamparados e mais adiante Deus revela claramente
sua vontade no capítulo 58 onde lemos:
Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade desfaça as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? (VERS. 6,7)
Ezequiel 18 é apresentado uma lista
de características de um homem justo, dentre essas características é citado a
ajuda ao pobre. As denuncias feitas pelo profeta mostra que Israel tornou-se
tão perverso quanto à cidade de Sodoma. O pecado de Sodoma era não cuidarem dos
pobres. Em Ezequiel 16.49 encontramos o seguinte:
Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não fez Sodoma, tua irmã, ela e suas filhas, como tu fizeste, e também tuas filhas. Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranquilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado.(ARA)
As acusações continuam com o profeta
Jeremias, “sangue de pobres e inocentes” (JEREMIAS 2.34) estavam nas vestes da
nação, o desprezo pelas leis causavam degradação social, desvio moral, desvio
religioso, indiferentismo. O libelo de Amós se de ao fato de cobrança indevida
de tributos aos pobres, que tiravam do mantimento, “trigo”, para sustentar
corruptos que com opulência extorquiam os pobres. (cf. AMÓS 5.11), o castigo
estava próximo de Israel, pois eles continuamente exploravam o pobre (AMÓS
2.6). Amós continua com a acusação contra Israel mostrando homens que
controlavam dolosamente a
distribuição de alimentos enganando o povo e se aproveitando das condições de
pobreza de alguns, reduzindo a escravidão homens e mulheres, diz o texto:
Quem dera que a Festa da Lua Nova já tivesse terminado para que pudéssemos voltar a vender os cereais! Como seria bom se o sábado já tivesse passado! Aí começaríamos a vender trigo de novo, cobrando preços bem altos, usando pesos e medidas falsos e vendendo trigo que não presta. Os pobres não terão dinheiro para pagar as suas dívidas, nem mesmo os que tomaram dinheiro emprestado para comprar um par de sandálias. Assim eles se venderão a nós e serão nossos escravos! (AMÓS 8.5-6, NTLH)
O capitulo três do livro do profeta
Malaquias, usado comumente nos discursos religiosos, de evangélicos
protestantes, hoje a respeito do dizimo, Deus se mostra mais uma vez julgando o
povo de Israel. O motivo? Desvio de conduta moral e religiosa, opressão e falta
de auxilio aos necessitados. O versículo 10 desse capítulo Deus ordena que os
dízimos sejam entregues para que haja mantimento, alimentos, que eram
empregados ao sustento não só de sacerdotes e levitas, mas para os necessitados
como viúvas, órfãos e estrangeiros, pois era o que a lei determinava e pode ser
conferido em Deuteronômio 14.28,29 e 26.12,13.
Reitero o que foi dito no inicio desse texto: A igreja precisa se preocupar com a essa questão, afinal Deus se preocupa, pelo menos, é o que fica subentendido pelas pesquisas dos trechos bíblicos estudados até aqui.
Reitero o que foi dito no inicio desse texto: A igreja precisa se preocupar com a essa questão, afinal Deus se preocupa, pelo menos, é o que fica subentendido pelas pesquisas dos trechos bíblicos estudados até aqui.
Mahatma Gandhi
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
- Oaidson B Silva
[1]
Movimento religioso surgido nos Estados Unidos da América, que
interpreta alguns trechos da bíblia dizendo que aqueles que são fiéis a Deus
devem desfrutar de uma excelente situação na área financeira, da saúde,
emocional, social, familiar, etc. (FONTE:HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/TEOLOGIA_DA_PROSPERIDADE ; ACESSADO EM 13/09/12).
[2] BARTH. Pobreza em Dadiva e Louvor. São Leopoldo: Sinodal, 1986, p.351.
[3] QUEIROZ, Carlos Pinheiro. Eles herdarão a terra. Curitiba: Encontro, 1998, p.19.
[4] HARRIS, R. Laind. Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento, Trad. Gordon Chown, Edições Vida Nova, 1985. (todos os
termos para o vocábulo “pobre”).
[5] YUASSA, Key. “O Homem Brasileiro como Objeto do Amor de Deus”, em a Evangelização
do Brasil: Uma tarefa inacabada, onde estão contidas as palestras proferidas
por vários autores no Congresso Brasileiro de Evangelização em Belo Horizonte –
MG – 1983, São Paulo: Ed. ABU. , 1985, pp. 84 e 86.
[6] CAVALCANTI, Robinson. Igreja: Agencia de Transformação Histórica. VINDE
e SEPAI, 1987, p12.
[7] Jean Jaques Rousseau em seu celebre
discurso sobre A origem da desigualdade
entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural em 1753, como
reposta a questão proposta pela academia de Dijon, disponível em www.livros_gratis/origem_desigualdades.html.
[8] COBERLLINI, Vital. Referências Patrísticas quanto aos
Princípios da Doutrina Social da Igreja. Artigo publicado pela PUC
[9] TERTULLIANO. La Resurrezione dei morti, VII, 3-4. Traduzione, Introduzione e
Note a cura, C.MICAELLI, Roma: Città Nuova Editrice, 1990.
[12] Cf. Jó 20.19; 24.4; 24.9; 31.16.
[13] Cf. Isaías 3.10,11. 15; 10.1, 2; 32.7
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